As cenas exibidas no folhetim global "Páginas da Vida" demonstram uma realidade vivida por milhares de brasileiros e brasileiras.
Ao mesmo tempo em que crescem os índices de separações, motivadas quase sempre por problemas financeiros, não podemos esquecer que o alcoolismo também é fator determinante em casos de separação.
Porém, nos últimos anos a separação é que tem levado ao alcoolismo masculino, em virtude do crescente aumento da infidelidade feminina, principalmente no casamento.
Explico: com a traição, o homem sente-se execrado pela sociedade como "o corno", "O chifrudo", "o otário", "o cego", dentre outras denominações pejorativas. Agora, no caso da mulher, sempre será amparada pela sociedade como "a coitadinha", "a santa que foi traída", "a mulher exemplar que dedicou-se a vida inteira ao porco chauvinista", e ainda "a pobre mulher que sempre viveu em função do marido (essa é boa).....
Ou seja, a sociedade tem dois pesos e duas medidas para a traição: se é o homem quem trai, a mulher é sempre a vítima; ao passo que se é a mulher quem trai, o homem não passa de uma idiota e motivo de chacota perante a sociedade.
Ora, isto é o modelo de comportamento correto???
Se traiu, deve ser tratado igualmente, seja homem ou mulher!!!!
Pois a traição não é exclusividade do homem, mas é resultado de insatisfação de uma das partes na relação conjugal. Portanto, não se pode, nos dia de hoje, achar que o único errado na separação é o homem, deixando a mulher em um pedestal.
Antes de qualquer atitude, seja o homem ou a mulher, se não ama mais, não trair é o melhor remédio, simplesmente encerrar o relacionamento sem rancor ou mágoa. Mas nem sempre é assim.....
Então se traiu, é sem-vergonha, e merece levar um pé na bunda mesmo!!!!!
E coitados dos homens que afogam suas mágoas na "marvada"!!!
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