Ô mídia medíocre, que está à caça de algum deslize de qualquer personalidade, ou até mesmo de reles mortais, a fim de arranjar uma notícia...
A vida particular de qualquer pessoa não diz respeito a ninguém!
Notícias profissionais são uma coisa; agora, notícias pessoais, da privacidade de alguém, seja quem for, não tem nada de jornalismo!!!
Jornalismo é notícia, não fofoca!!!
Ronaldo agora não pode nem mesmo respirar que já estão lá, mostrando fotos e criticando-o sem perdão!
Meus amigos, que mundo louco é esse em que estamos vivendo? As pessoas se preocupam mais com o alheio que com si próprios! Já senti isso na pele e entendo perfeitamente o que Ronaldo está sentindo.
Desculpem-me os jornalistas inescrupulosos que vivem à cata de algum furo jornalístico dessa espécie, mas o furo jornalístico verdadeiro, na acepção do termo, diz respeito a um fato emergente e inesperado.
Mas falar da privacidade alheia não tem nada de "furo jornalístico"!
Ao contrário, apenas diminui a capacidade do jornalista, uma vez que, no ritmo de nossas cidades, furo jornalístico não falta!!!
Portanto, eu repudio totalmente a mídia e a imprensa que vive fuçando a vida de celebridades, e mesmo a vida de simples mortais, pois vivemos numa Democracia, e temos a liberdade de ir e vir!
Seja aonde for!!!
sexta-feira, janeiro 30, 2009
terça-feira, janeiro 20, 2009
Mais um pouco do livro "Bisturi" para vocês
Aí está mais uma parte do livro.
Espero que gostem!
"O Doutor Júlio Campos era considerado um cavalheiro, um “gentleman”, uma pessoa acima de tudo e de todos. Cirurgião plástico renomado, com títulos de mestrado em Harvard, Oxford e USP, nem mesmo precisava de apresentações onde quer que fosse.
Já havia feito mais de mil cirurgias plásticas, todas com êxito e louvor. Não havia mais predicados para o Doutor Júlio Campos!
Além de toda bagagem curricular, fora abençoado com atributos físicos de dar inveja aos demais mortais. Dono de um corpo musculoso, resultado de muitos anos de academia, era alto, forte, pele bronzeada pelo sol das praias de Ipanema, rosto anguloso, olhos verdes intrigantes, enfim, um homem extremamente dócil e gentil. Mas ao mesmo tempo era um tanto quanto quieto e misterioso, até mesmo para sua profissão. Tudo isso elevava o Doutor à condição de um homem “tentador” e “o partido que toda mulher gostaria de ter”.
Com 38 anos de idade, poucos cabelos grisalhos que lhe davam um ar soberano, de sabedoria e de mistério... Um sedutor natural, um arrebatador de corações... Na verdade, ele era tido como um mistério a ser desvendado. E não faltavam pretendentes para tanto...
Doutor Júlio vivia rodeado por mulheres maravilhosas. Muitas delas querendo ficar mais maravilhosas ainda, embora não necessitassem de suas habilidades. Já havia possuído uma centena de beldades, as quais ele nem mesmo se dava ao luxo de cortejar: em qualquer lugar que estivesse, bastava olhar ao redor e encontrar uma admiradora de suas “obras de arte”. A partir daí, tudo conspirava a seu favor.
Doutor Júlio dirigia seu carro em direção ao Riocentro, pela Avenida Salvador Allende, zona sul do Rio de Janeiro.
O Complexo Riocentro abrigava o Congresso Mundial de Cirurgia Plástica em seu segundo dia, envolvendo os mais célebres cirurgiões plásticos do mundo.
Inaugurado em 1977, o Riocentro era o maior centro de exposições e feiras da América Latina. Fora projetado e construído especificamente para a realização de eventos de grande porte, tendo sido sede, entre outros, da Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - ECO 92 - e do 17º Congresso Mundial de Petróleo, em 2002.
Administrado pela Prefeitura, composto por cinco pavilhões interligados por corredores de 16m de largura, soma mais de 10 mil m² de área disponível para exposições, 22.500 m² para eventos ao ar livre e contava com um estacionamento que comportava 7 mil automóveis e 60 ônibus.
O mais famoso cirurgião plástico do mundo, o Doutor Hélio Pitangueiras, era o convidado de honra do simpósio. E para o Doutor Júlio Campos, esse seria um acontecimento ímpar. Primeiro, porque seriam discutidas as novas técnicas de lipoescultura criadas por ele, e segundo porque poderia rever seu mestre. Afinal, ele havia sido seu professor durante sua especialização em cirurgia plástica na Universidade Federal do Rio.
Doutor Júlio estacionou o veículo no imenso estacionamento em frente ao Complexo. Ele saiu de seu carro, então se dirigiu ao portal principal, identificando-se ao segurança.
Após o segurança examinar seu crachá, e olhar diretamente no rosto do doutor, disse:
— Bom dia, doutor Júlio! Seja bem-vindo! – O segurança cumprimentou.
— Obrigado. Um bom dia pra você.
— Para o senhor também. – olhou de relance para o Doutor – Hoje será um ótimo dia, doutor! Tem recepcionistas maravilhosas à espera lá dentro!
— Ah, certo... Obrigado... – ele limitou-se a dizer, um tanto quanto constrangido, para o segurança que às vezes fazia a portaria de um clube que freqüentava.
O estigma de sedutor o acompanhava onde quer que ele fosse. De certa forma estava acostumado, mas ficava chateado com tamanha badalação. Parecia que tudo culminava com uma garota louca de desejo por ter seios grandes e uma noite com o “doutor mistério”.
Mas ele não queria pensar nisso. Afinal, ele discursaria durante horas frente a uma platéia de centenas de cirurgiões do mundo todo, e não seria um órgão genital que o faria mudar suas idéias e seus conceitos perante a nata da classe médica da cirurgia plástica no mundo todo.
Ele queria apenas pensar em seu trabalho. E nada mais...
Mas não seria dessa maneira..."
Semana que vem começa o segundo capítulo!
Não percam!
Espero que gostem!
"O Doutor Júlio Campos era considerado um cavalheiro, um “gentleman”, uma pessoa acima de tudo e de todos. Cirurgião plástico renomado, com títulos de mestrado em Harvard, Oxford e USP, nem mesmo precisava de apresentações onde quer que fosse.
Já havia feito mais de mil cirurgias plásticas, todas com êxito e louvor. Não havia mais predicados para o Doutor Júlio Campos!
Além de toda bagagem curricular, fora abençoado com atributos físicos de dar inveja aos demais mortais. Dono de um corpo musculoso, resultado de muitos anos de academia, era alto, forte, pele bronzeada pelo sol das praias de Ipanema, rosto anguloso, olhos verdes intrigantes, enfim, um homem extremamente dócil e gentil. Mas ao mesmo tempo era um tanto quanto quieto e misterioso, até mesmo para sua profissão. Tudo isso elevava o Doutor à condição de um homem “tentador” e “o partido que toda mulher gostaria de ter”.
Com 38 anos de idade, poucos cabelos grisalhos que lhe davam um ar soberano, de sabedoria e de mistério... Um sedutor natural, um arrebatador de corações... Na verdade, ele era tido como um mistério a ser desvendado. E não faltavam pretendentes para tanto...
Doutor Júlio vivia rodeado por mulheres maravilhosas. Muitas delas querendo ficar mais maravilhosas ainda, embora não necessitassem de suas habilidades. Já havia possuído uma centena de beldades, as quais ele nem mesmo se dava ao luxo de cortejar: em qualquer lugar que estivesse, bastava olhar ao redor e encontrar uma admiradora de suas “obras de arte”. A partir daí, tudo conspirava a seu favor.
Doutor Júlio dirigia seu carro em direção ao Riocentro, pela Avenida Salvador Allende, zona sul do Rio de Janeiro.
O Complexo Riocentro abrigava o Congresso Mundial de Cirurgia Plástica em seu segundo dia, envolvendo os mais célebres cirurgiões plásticos do mundo.
Inaugurado em 1977, o Riocentro era o maior centro de exposições e feiras da América Latina. Fora projetado e construído especificamente para a realização de eventos de grande porte, tendo sido sede, entre outros, da Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - ECO 92 - e do 17º Congresso Mundial de Petróleo, em 2002.
Administrado pela Prefeitura, composto por cinco pavilhões interligados por corredores de 16m de largura, soma mais de 10 mil m² de área disponível para exposições, 22.500 m² para eventos ao ar livre e contava com um estacionamento que comportava 7 mil automóveis e 60 ônibus.
O mais famoso cirurgião plástico do mundo, o Doutor Hélio Pitangueiras, era o convidado de honra do simpósio. E para o Doutor Júlio Campos, esse seria um acontecimento ímpar. Primeiro, porque seriam discutidas as novas técnicas de lipoescultura criadas por ele, e segundo porque poderia rever seu mestre. Afinal, ele havia sido seu professor durante sua especialização em cirurgia plástica na Universidade Federal do Rio.
Doutor Júlio estacionou o veículo no imenso estacionamento em frente ao Complexo. Ele saiu de seu carro, então se dirigiu ao portal principal, identificando-se ao segurança.
Após o segurança examinar seu crachá, e olhar diretamente no rosto do doutor, disse:
— Bom dia, doutor Júlio! Seja bem-vindo! – O segurança cumprimentou.
— Obrigado. Um bom dia pra você.
— Para o senhor também. – olhou de relance para o Doutor – Hoje será um ótimo dia, doutor! Tem recepcionistas maravilhosas à espera lá dentro!
— Ah, certo... Obrigado... – ele limitou-se a dizer, um tanto quanto constrangido, para o segurança que às vezes fazia a portaria de um clube que freqüentava.
O estigma de sedutor o acompanhava onde quer que ele fosse. De certa forma estava acostumado, mas ficava chateado com tamanha badalação. Parecia que tudo culminava com uma garota louca de desejo por ter seios grandes e uma noite com o “doutor mistério”.
Mas ele não queria pensar nisso. Afinal, ele discursaria durante horas frente a uma platéia de centenas de cirurgiões do mundo todo, e não seria um órgão genital que o faria mudar suas idéias e seus conceitos perante a nata da classe médica da cirurgia plástica no mundo todo.
Ele queria apenas pensar em seu trabalho. E nada mais...
Mas não seria dessa maneira..."
Semana que vem começa o segundo capítulo!
Não percam!
Falta de tempo para tudo....
Desculpem a desatualização do blog, internautas.
Mas a falta de tempo anda cada vez maior (e o tempo cada vez menor...), pois parece que precisaria de 36 horas para dar conta de tudo dentro das 24 horas normais (entre minhas necessidades como ser humano e minhas inúmeras tarefas diárias).
Tento dar conta de um sem-número de tarefas, mas está cada vez mais difícil se concentrar especificamente em cada uma delas.
Será que estou sofrendo de algum distúrbio?
Não que tenha agenda cheia, mas algumas tarefas acabam por tomar meu tempo de forma desnecessária (tal como aguardar um cliente por horas sem que ele compareça).
Isso é muito estressante e incômodo, pois poderia fazer outras coisas mais produtivas...
Enfim, o tempo é inexorável, e o tempo perdido não pode ser recuperado, pois perdemos segundos, minutos, horas preciosas com coisas que nem deveríamos nos preocupar... Mas o ser humano foi, é e será assim: perdendo tempo com coisas inúteis!
Quem sabe um dia eu e uma multidão que tem esse mesmo problema consiga literalmente "apagar" as rotinas inúteis e manter apenas as úteis à sua vida, assim poderemos viver um pouco menos desafogados!
Mas a falta de tempo anda cada vez maior (e o tempo cada vez menor...), pois parece que precisaria de 36 horas para dar conta de tudo dentro das 24 horas normais (entre minhas necessidades como ser humano e minhas inúmeras tarefas diárias).
Tento dar conta de um sem-número de tarefas, mas está cada vez mais difícil se concentrar especificamente em cada uma delas.
Será que estou sofrendo de algum distúrbio?
Não que tenha agenda cheia, mas algumas tarefas acabam por tomar meu tempo de forma desnecessária (tal como aguardar um cliente por horas sem que ele compareça).
Isso é muito estressante e incômodo, pois poderia fazer outras coisas mais produtivas...
Enfim, o tempo é inexorável, e o tempo perdido não pode ser recuperado, pois perdemos segundos, minutos, horas preciosas com coisas que nem deveríamos nos preocupar... Mas o ser humano foi, é e será assim: perdendo tempo com coisas inúteis!
Quem sabe um dia eu e uma multidão que tem esse mesmo problema consiga literalmente "apagar" as rotinas inúteis e manter apenas as úteis à sua vida, assim poderemos viver um pouco menos desafogados!
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